Estes versos abaixo escrevi na inspiração de falar do aperreio que passo agora, em junho de 2007, em que tenho trabalho, mas o salário não é suficiente para pagar as contas. Que drama né?
Vejam nas quatro estrofes abaixo.
O poeta cantador
quando falta o de comer
a viola desafina
já não consegue vencer
o desafio que enfrenta
começa logo a sofrer.
Ele olha a patroa
a panela sem feijão
os filhos logo lhe pedem
um pedacinho de pão
os seus olhos já marejam
corta-lhe o coração.
O jeito é construir
uma história arretada
e imprimir mil folhetos
e na feira anunciada
vender seu cordel maneiro
na história bem contada.
Ele pega o trocado
vai comprar um mantimento
leva pra sua mulher
alivia o tormento
de seus filhos tão magrinhos
interrompe seu lamento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Eita!
Postar um comentário